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Mr. Bingley é um homem rico, porém modesto e gentil. Embora não se possa dizer o mesmo de suas companhias ─ Mrs. Hurst e Miss Bingley, irmãs de Bingley, são falsas e arrogantes, e Mr. Darcy, seu amigo, é extremamente orgulhoso.
Mrs. Bennet está determinada a casar todas as suas 5 filhas, então é de se imaginar sua satisfação quando Mr. Bingley se aproxima da mais velha, Jane. Querendo apressar o pedido de casamento, Mrs. Bennet faz Jane atender um pedido de Miss Bingley, e a primogênita cavalga para a Netherfield Park, é pega pela tempestade e acaba gripada. A segunda mais velha, Elizabeth, decide ir para a propriedade de Bingley para cuidar de sua irmã, passando alguns dias lá.
Mr. Darcy começa a desenvolver sentimentos por Elizabeth, mas luta contra todos os sentimentos, vista que é muito simplória e com conexões insignificantes.
Elizabeth o odeia. Orgulhoso e soberbo. Quanto mais tempo o grupo deles passa em Hertfordshire, mais ela ouve coisas sobre Darcy o fazem mais detestável aos seus olhos.
Com romance e sátira, Orgulho e Preconceito é uma obra deliciosa, com personagens marcantes e críticas à sociedade da época.
"Nada é mais enganoso", disse Mr, Darcy, "do que a aparência da humildade. É frequentemente só o descuido de julgamento, e às vezes, uma ostentação indireta."
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A primeira coisa que pensei ao pegar o livro para ler foi "vamos descobrir o que tem de tão interessante desse Mr. Darcy". Ler essa obra foi um experiência suave e inteligente. A condução do enredo é firme, com as surpresas no momento certo.
O que muito funciona é a temática do orgulho e do preconceito derivado das primeiras impressões. Afinal, isso é atemporal ─ as pessoas, no geral, sempre julgam pelas aparências. Ela aparenta ser arrogante, ele aparenta ser de boa índole. É aquele velho erro de julgar os outros com base no nosso eu.
Gostei muito de Elizabeth ─ é o tipo de pessoa que você pode chamar para um chá e conversar assuntos substanciais. Ela é determinada e inteligente, e cresce muito no decorrer da história.
Agora vamos a Mr. Darcy. Estou entre as milhares de leitoras que se apaixonaram por ele. Ele também cresceu durante o livro. Não posso contar muito, porque seria spoiler, digo apenas que ele tem um coração maior do que parece.
Sim, a vaidade é, de fato, uma fraqueza. Mas o orgulho... onde há uma real superioridade de mente, o orgulho sempre será uma boa regra.
Lydia e Mrs. Bennet são, com certeza, as personagens mais irritantes ─ conseguem ser mais insuportáveis que Mr. Collins. Lydia, a caçula, não tem a mínima noção de coisa alguma, e se nega a admitir qualquer erro. Mrs Bennet é quase tão fútil quanto sua filha mais nova, a diferença é que menos inconsequente.
Mr. Bennet é uma figura que me é interessantíssima. Suas observações chegam a ser hilárias pela franqueza, mas acaba sendo o tipo que mais fala e pouco faz, sendo um pai ausente devido ao fracasso que se tornara seu casamento ser tornou, pois descobriu que ele e a esposa não eram parecidos, muito menos compatíveis. Elizabeth é sua favorita, pois é a mais parecida com ele. Está entre os que decidem mudar de atitude durante as reviravoltas.
Senti bastante a falta da descrição dos ambientes. Também há a tal "Milícia de ...shire", desse jeito. Não atrapalhou em nada a leitura, mas achei estranho. Meu entendimento foi ela quis dizer que ninguém sabia ao certo de onde era a milícia.
Minha experiência com Jane Austen não poderia ter sido melhor, e com certeza lerei suas outras obras.
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