Depois de ficar entre a vida e a morte, Juliette resolve largar sua incertezas e medos e ir atrás do que quer: matar o Comandante Supremo Anderson d'O Restabelecimento. Mas não poderá fazer isso sozinha. Mais que isso, ela sabe que sempre poderá contar com o apoio de Warner.
O Ponto Ômega foi bombardeado ─ ninguém sobreviveu. Do campo de batalha, sobraram apenas oito soldados da resistência: Kenji, Lily, Alia, Winston, Brendan, Castle, Ian e Adam, além do pequeno James. Juliette precisará do apoio dos seus amigos nessa batalha final, e uma estranha e poderosa aliança surge.
Saiba quem vencerá a batalha pelo controle do país em Incendeia-me, o emocionante último livro da trilogia Estilhaça-me.
Vou começar por Juliette. Essa menina me deu muito orgulho. Ferrars evoluiu muito e, como acontece com as maioria das pessoas, sua experiência de quase morte a fez perceber o quanto ela perdeu se segurando para que as pessoas ao seu redor pudessem se sentir mais confortáveis. O subtítulo "O medo vai aprender a me temer" não é exagero, ela realmente larga a menininha chorosa e conformada e se transforma numa mulher poderosa e segura, praticamente invencível. Vê-la desenvolver seu poder ao máximo e controlá-lo totalmente foi uma das coisas mais incríveis. Na verdade, vi em Juliette muito de quem fui e de quem sou ─ várias vezes tive que parar a leitura para refletir sobre mim.
Amar Juliette muda Warner, a ponto de ele deixar sua casca de lado em alguns momentos. E de novo esqueço que ele tem 19 anos. O fato de ela acreditar em quem ele é na realidade o faz florescer de uma maneira muito bonita. Warner nunca teve escolha sobre sua vida, uma vez que ele não foi simplesmente abandonado por Anderson como Adam e James. Ele simplesmente "desligava" seus sentimentos para sobreviver. Ao lado de Juliette, novas possibilidades se abrem. Só que uma boa parte de sua evolução fica a cargo da imaginação do leitor.
Adam já havia me decepcionado em Liberta-me e me confundido em Fragmenta-me. Não pude acreditar que ele tivesse tão pouca empatia. As várias vezes em que ele gritou com Warner nos corredores do Ponto... Ele deveria compreender o motivo de seu meio-irmão ser daquela maneira, com um pai como aquele, mas Adam escolheu ser egoísta e só pensar no que ele sofreu, e que Juliette o machucou ao se afastar... tudo gira em torno do ego dele. Mas o modo como Kent lida com a situação em Incendeia-me... É sempre do jeito dele. Ele sabe o que é melhor para todos. Não importa a opinião dos outros, a razão é só dele. Todas as vezes que ele aparecia eu revirava os olhos e suspirava. O personagem não mudou, apenas temos a oportunidade de ver uma outra face sua. A diferença entre ele e Warner é que Warner já disse que não é orgulhoso de nada do que fez, mas Adam, mesmo errado, passa por cima de quantos forem e de quem for para provar sua razão. Orgulho é o nome do meio dele. Mas ao final ele tem algum entendimento das suas besteiras, e isso é muito bom.
Kenji é o melhor personagem! A amizade dele com Juliette é muito linda, eles realmente se amam como amigos e estão sempre dando suporte um ao outro. Também continua servindo como alívio cômico no meio de tanta tensão e suspense. Algumas das melhores cenas são as que Kenji Kishimoto está presente. Meu crush literário, sim!
As palavras tachadas já não existem mais, já que a protagonista não censura seus pensamentos e atitudes. Quase não percebi a mudança, de tão natural que se deu ─ o tachado aparecia o tempo todo em Estilhaça-me, diminuiu gradativamente em Liberta-me, e extinguiu-se em Incendeia-me, e todo esse processo foi perfeitamente orquestrado por Tahereh Mafi.
Sobre o final... A maior parte fica para o leitor imaginar, como o desenvolvimento de vários relacionamentos e personagens, mas não senti que faltava algo ─ tive a sensação de que a autora estava entregando a história nas minhas mãos e perguntando "O que você acha que acontecerá a partir daqui?". Se eu tivesse tempo, começaria a escrever uma fanfic agora mesmo!
A batalha é muito emocionante, os relacionamentos são intensos e pelo título era mais que óbvio com quem Juliette Ferrars ficaria no final. Com certeza uma das melhores distopias desta nova geração.
O Ponto Ômega foi bombardeado ─ ninguém sobreviveu. Do campo de batalha, sobraram apenas oito soldados da resistência: Kenji, Lily, Alia, Winston, Brendan, Castle, Ian e Adam, além do pequeno James. Juliette precisará do apoio dos seus amigos nessa batalha final, e uma estranha e poderosa aliança surge.
Saiba quem vencerá a batalha pelo controle do país em Incendeia-me, o emocionante último livro da trilogia Estilhaça-me.
Nenhuma arma, nenhuma espada, nenhum exército nem rei um dia será mais poderoso que uma frase. As espadas podem cortar e matar, mas as palavras vão golpear e ficar, enterrando-se em nossos ossos para virarem corpos mortos que carregamos para o futuro, sempre cavando e sem conseguir arrancar seus esqueletos de nossa carne.
Adam já havia me decepcionado em Liberta-me e me confundido em Fragmenta-me. Não pude acreditar que ele tivesse tão pouca empatia. As várias vezes em que ele gritou com Warner nos corredores do Ponto... Ele deveria compreender o motivo de seu meio-irmão ser daquela maneira, com um pai como aquele, mas Adam escolheu ser egoísta e só pensar no que ele sofreu, e que Juliette o machucou ao se afastar... tudo gira em torno do ego dele. Mas o modo como Kent lida com a situação em Incendeia-me... É sempre do jeito dele. Ele sabe o que é melhor para todos. Não importa a opinião dos outros, a razão é só dele. Todas as vezes que ele aparecia eu revirava os olhos e suspirava. O personagem não mudou, apenas temos a oportunidade de ver uma outra face sua. A diferença entre ele e Warner é que Warner já disse que não é orgulhoso de nada do que fez, mas Adam, mesmo errado, passa por cima de quantos forem e de quem for para provar sua razão. Orgulho é o nome do meio dele. Mas ao final ele tem algum entendimento das suas besteiras, e isso é muito bom.
As palavras são como sementes, eu acho, plantadas no nosso coração em uma idade tenra.
Elas criam raízes em nós conforme crescemos, acomodando-se profundamente na nossa alma. As boas palavras são boas plantações. Elas florescem e encontram morada no nosso coração. Elas criam troncos em volta da nossa coluna, estabilizando-nos quando nos sentimos frágeis, plantando nossos pés com firmeza quando estamos nos sentindo menos seguros. Mas as palavras ruins crescem mal. Nosso tronco é infestada e estragado até estarmos ocos e abrigando os interesses de outras pessoas e não os nossos. Somos forçados a comer os frutos que essas palavras geraram, mantidos como reféns pelos galhos que criam ramificações em volta do nosso pescoço, sufocando-nos até morrermos, uma palavra por vez.
Kenji é o melhor personagem! A amizade dele com Juliette é muito linda, eles realmente se amam como amigos e estão sempre dando suporte um ao outro. Também continua servindo como alívio cômico no meio de tanta tensão e suspense. Algumas das melhores cenas são as que Kenji Kishimoto está presente. Meu crush literário, sim!
As palavras tachadas já não existem mais, já que a protagonista não censura seus pensamentos e atitudes. Quase não percebi a mudança, de tão natural que se deu ─ o tachado aparecia o tempo todo em Estilhaça-me, diminuiu gradativamente em Liberta-me, e extinguiu-se em Incendeia-me, e todo esse processo foi perfeitamente orquestrado por Tahereh Mafi.
Sobre o final... A maior parte fica para o leitor imaginar, como o desenvolvimento de vários relacionamentos e personagens, mas não senti que faltava algo ─ tive a sensação de que a autora estava entregando a história nas minhas mãos e perguntando "O que você acha que acontecerá a partir daqui?". Se eu tivesse tempo, começaria a escrever uma fanfic agora mesmo!
A batalha é muito emocionante, os relacionamentos são intensos e pelo título era mais que óbvio com quem Juliette Ferrars ficaria no final. Com certeza uma das melhores distopias desta nova geração.
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