Quem já leu os outros livros sabe que a ruiva de treze anos, Maeve, sonha em ser uma atriz famosa. Só que, no começo do livro, nossa aspirante a estrela está triste por ficar em casa durante as férias de inverno, enquanto suas amigas viajam. Mas logo aparece uma novidade que vai deixar Maeve mais empolgada por ficar na cidade: A Academia de Cinema de Nova York vai organizar um acampamento de cinema bem no cinema de seu pai, o Cinema de Brookline, na sua cidade de Boston! Lá os inscritos (entre 11 e 13 anos) terão a oportunidade de vivenciar e participar de todas as etapas de produção de um filme, desde a ideia inicial até a edição final. Isso já é o paraíso para Maeve Kaplan-Taylor, mas fica muito melhor com a participação de celebridades (fictícias) nesse incrível projeto: Artemia Aaron, a diretora de cinema da qual a GBR ruiva é superfã e seu filho ex-astro mirim de cinema, Apollo; um importante – e famoso dono de um fábrica de bolos e tortas, Walter Von Krupcake, o Rei das Tortas, e sua filha, a Princesa Maddiebolinho, Madeline Von Krupcake.
Já tinha lido outro livro da série Garotas da Rua Beacon (#15 A Grande Caça ao Tesouro) e, apesar de ter gostado do livro, este me pareceu muito previsível, pois, quando apareceu o conflito da narrativa, dava para saber muito bem quem ganharia a Caça pela observação da personalidade e atitudes das personagens.
Porém, ler esse spin-off foi diferente, pois não estava tão implícito o desfecho durante o desenrolar da história, embora extintos de leitora assídua e conhecedora do gênero infanto-juvenil/juvenil me dessem pequenas dicas do que ia acontecer em seguida, como acontece na maioria dos livros que leio. Enfim, não havia nada de óbvio, e até houve algumas surpresas ao longo do enredo.
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Meu maior recorde de tempo de conclusão de leitura foi 15h, com o livro da Thalita Rebouças |
Quem gosta de cinema (como eu) vai curtir bastante esse livro, pois ele tem várias referências a clássicos dessa área e algumas referências das funções de quem trabalha no ramo, além de um glossário do Acampamento no final do livro sobre algumas das funções mais importantes de quem trabalha para produzir um filme, com alguns comentários da protagonista. Sem faltar, é claro, o quiz que todos os livros da série têm, que funcionam como uma recapitulação da história.
Mas o que mais gostei é que Maeve é disléxica – não pelo fato de ela ser disléxica, mas pela ideia da escritora inserir uma personagem com essa característica em suas histórias.
Recomendo para quem curte uma narrativa leve, e é ótimo para ler ao som de música teen (Justin Bieber e Taylor Swift, por exemplo).
Classificação
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Bom |