#Resenha "3º Grau - Clube das Mulheres Contra o Crime #3", de James Patterson & Andrew Gross

Lindsay Boxer, Jill Bernhardt e seus cães, Martha e Otis, vão praticar jogging na baía de São Francisco. Jill vai embora cedo para ver seu marido, e Lindsay, ao Starbucks mais próximo. A tenente jamais seria capaz de prever o que aconteceria: um casarão explode bem na sua frente. Boxer chama reforço, mas decide enfrentar as chamas para salvar algum possível sobrevivente e tira das chamas um garoto de onze anos, filho do casal que morrera carbonizado. Uma bebê de seis meses está desaparecida.

A vítima principal foi Morton Lightower, um grande e ganancioso empresário. Uma mochila é deixada próxima ao local do atentado, dentro dela os dizeres "MORTON LIGHTOWER, UM INIMIGO DO POVO. 'DEIXEM OUVIR A VOZ DO POVO'", assinado por "August Spices". Um grupo radical ameaça os grandes nomes da economia mundial por sua falta de compromisso com a caridade.

Sendo esse um caso de terrorismo, com a segurança nacional em jogo, a polícia de São Francisco terá de trabalhar com os homens do FBI. Assim Lindsay conhece Joseph Molinari, diretor adjunto da corporação, e passam a trabalhar juntos. Dois anos após a morte de Christopher Raleigh, seu último grande amor, e alguns encontros bem frustrantes, Molinari começa a despertar seu interesse, e ela o dele.

Quem disse que o tempo estava do nosso lado com certeza não tinha gêmeos.

Mas a tenente do departamento de homicídios tem mais coisas com as quais se preocupar. Depois de perder o bebê, Jill Bernhardt aparece com marcas roxas em seu corpo. Estaria uma das advogadas mais importantes da cidade sofrendo violência doméstica? Se sim, Jill terá coragem de se livrar de seu abusivo marido?

E Lindsay se permitirá amar novamente, e ainda impedir que um grande desastre ocorra?

Estou amando James Patterson! A série Clube das Mulheres Contra o Crime (ou Women's Murder Club) é cativante e emocionante, ao menos até este terceiro livro. Pelo andar da carruagem, podem se preparar para várias resenhas dessa série e do autor por aqui.

O livro já começou de forma diferente. A tenente presenciar o atentado foi algo emocionante. Ela realmente "nasceu" para a profissão, e lida muito bem com o perigo, seja um bandido armado ou incêndio. As coisas pelas quais Lindsay passa são difíceis de lidar, principalmente quando amizade e amor estão envolvidos.

Jill não teve muito foco nos dois primeiros livros, 1º a Morrer e 2ª Chance, mas em 3º Grau ela se sobressaiu e me conquistou definitivamente. Não achei justo o que o autor fez com ela, mas entendo perfeitamente.

Ela estava habituada a representar as mulheres que se sentiam assim e não a esconder esse tipo de segredo.

Gostei do Joe, ele ganhou o meu respeito. Um dos poucos oficiais que não subestimou as hipóteses de Lindsay pelo fato de ela ser mulher. Mas, pelo menos para mim, não chega aos pés do Chris. Mas é uma boa pessoa. Molinari e Boxer fazem um bom time, dentro e fora de campo.

Lembram o que eu escrevi na resenha de 2ª Chance, sobre a repetição da fórmula? O autores foram espertos o suficiente para não usá-la uma terceira vez, ou seja, nada de prender ou matar a pessoa errada. Eles vão direto ao ponto. Não custou a qualidade da escrita, mas acabou sendo uma leitura curtíssima, com menos de 200 páginas. Alguns gostam assim, mas eu prefiro livros com mais de 200 páginas, principalmente quando gosto deles. Queria passar mais tempo com meus personagens tão queridos...

Eles conseguiu progredir emocionalmente os personagens ao longo de todos os livros e usam novamente a obra para fazer críticas à sociedade. O desenrolar da trama é muito viciante.

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Sobre Claudia Carvalho

É proprietária e autora do OUL. Interessada em literatura e ficção desde a infância, acredita que conhecimento existe para ser compartilhado.

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