#Resenha "Insurgente - Divergente #2", de Veronica Roth

Chicago está em guerra. A Erudição controlou os membros da Audácia e os forçou a matar os da Abnegação para que pudessem pegar uma informação que seus líderes guardavam a sete chaves. E teriam dizimado toda a facção se não fosse por Tris Prior. Por ser Divergente, não pode ser controlada, e graças a essa sua anormalidade conseguiu libertar os audaciosos do controle com a ajuda de seus pais - que acabam por se sacrificar pela missão - seu irmão Caleb, Quatro, Marcus e Peter. Com a missão concluída, os cinco embarcam num trem para a sede da Amizade, onde esperam encontrar acolhimento e segurança por algum tempo.

Ao contrário do que se esperava, nem todos os controlados ficaram indignados por serem controlados sem consentimento, e começam a trabalhar por livre e espontânea vontade para Jeanine Matthews, a líder da Erudição.

Enquanto Tris e Quatro passam por desentendimentos, crises e reconciliações, Jeanine declara aberta a temporada de "caça aos Divergentes". Ela quer estudá-los, descobrir como suas mentes funcionam, para usá-los em experimentos. Mas afinal, o que é ser Divergente? Será que é perigoso? Por que são imunes aos soros de simulação e qualquer coisa que tente lhes alterar e controlar?

Todos têm um papel igual no governo; todos se sentem igualmente responsáveis. E isso faz com que eles se importem; isso os torna gentis.

As respostas você encontrará em Insurgente, segundo livro da trilogia Divergente.

Um escolha pode te destruir.


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Veronica Roth
Veronica Roth tem atualmente 28 anos. Divergente foi seu primeiro livro, que se tornou best-seller febre entre os jovens e chegou às telas dos cinemas.

Se Divergente é o livro de apresentação, Insurgente é o livro das revelações. Descobrimos quem realmente são os pais de Quatro e por que ele escolheu a Audácia; quem são os Sem-facção e como e por que o sistema de facções foi adotado e os motivos de Jeanine. Muito mais ação e suspense do que no primeiro volume.

Quatro e Tris formam um casal forte, poderoso. Mas estão sempre em desacordo. Ele tem seus segredos que não consegue revelar - e não acha que seja necessário fazê-lo -, enquanto ela não consegue externar seus conflitos internos nem controlar sua impulsividade. Tobias odeia que sua namorada esconda as coisas dele, e essa hipocrisia me irrita profundamente - ele me decepcionou muitas vezes.

Tris sente que carrega o peso do mundo nos ombros, e acaba tomado para si a responsabilidade de tudo, esquecendo algumas vezes que não está sozinha e que sempre pode traçar planos.

Mas se lembre de que, às vezes, as pessoas que você oprime tornam-se mais poderosas do que você gostaria.

Aqui conhecemos melhor as facções Erudição, Franqueza e Amizade, cujo estilo de vida não foi explorado no primeiro livro, principalmente devido à falta de contato dessas sociedades com a protagonista.

Na capacidade, o símbolo da Amizade é o destaque, com Chicago abaixo e o trem usado pela Audácia e -surpresa! - também pelos Sem-facção.

O livro acaba numa parte altamente crucial, vai te fazer cair para trás e querer saber a conclusão dessa história em Convergente.

Classificação
Maravilhoso

Sobre Claudia Carvalho

É proprietária e autora do OUL. Interessada em literatura e ficção desde a infância, acredita que conhecimento existe para ser compartilhado.

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