Morgan se foi, sua alma voltou para My Land. Depois de uma perda temporária de memória, Alma tem que lidar com a inevitável aproximação de um apaixonado Adam, além de uma ciumenta Seline.
Pode ser perigoso, mas ela precisa contar a alguém a verdade. Adam agora entende Alma, e está mais decidido do que nunca a permanecer a seu lado e protegê-la. Junto com Professor K, Ariel, Raul, Christian e novos e inusitados aliados, a protagonista terá de enfrentar novos inimigos, Leviatã e, além disso, aprender a ser humana.
Jenna e Sarl estão cada vez mais desconfiados das atitudes cada vez mais estranhas de Alma. E agora?
Pegue um lenço, porque há várias mortes inusitadas nesse último livro. O valor de "ser" e "sentir" nunca foi tão bem trabalhado. Alma cresce com a ajuda de seu companheiro Adam, e é maravilhoso vê-la se transformando em humana.
Vamos descobrir qual o padrão entre os assassinatos ordenados pelo Leviatã e encontrar um novo grupo, um tipo diferente de Rebeldes.
Tem certas coisas na vida que precisam ser enfrentadas. Ficar fugindo delas eternamente não significa apagá-las, mas só adiar o momento em que vão surgir na nossa frente.
Mas a obra não é perfeita. Algumas passagens se contradizem e confundem. Fiquei com a impressão de que o livro não foi devidamente revisado.
Evan quase não aparece mais. Achei isso um tanto estranho, uma vez que ele foi um dos que sofreu um tentativa de assassinato por um Não Nascido.
Também fiquei curiosa em relação a Lina. Ela revela ser muito especial, mas nada foi explicado em relação às capacidades delas. Aliás, muitas questões ficaram em aberto. Parece que Elena P. Melodia se acostumou tanto com em deixar pontas soltas para prender o leitor na trilogia que se esqueceu que Luz seria o último. Ela podia fazer um spin-off ─ os ganchos pedem, quase imploram, por um spin-off.
A reta final também pareceu que ficou faltando alguma coisa. Quando pareceu que se aproximava do clímax, viro a página e descubro que aquele era o clímax ─ provavelmente o fato de o livro ser narrado no presente e em primeira pessoa atrapalhou. Eu esperava mais. Uma história tão boa deveria ter algo mais "tchan!", se é que você me entende.
O costume nos deixa cegos. Achamos que somos senhores de coisas, pessoas e situações que podem mudar num piscar de olhos ou sair de nossas vidas para sempre.
Mas o livro, no geral, acabou bem finalizado. Mas eu realmente não posso deixar de imaginar o que acontece depois do final feliz de Alma.
Melodia deixa uma linda nota de agradecimento no final do livro, e a moral da trilogia My Land é do tipo que você carregará com sigo mesmo por muito tempo.
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